Cerca de R$ 100 mil foram apreendidos na operação que investiga a extração de ouro em garimpos ilegais e a venda do metal na cidade de Tucumã.
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (18), a segunda fase da
operação denominada "Capital do Ouro", com objetivo de combater um
esquema criminoso que envolve desde a extração de ouro em garimpos
ilegais até a venda do ouro ilegal na cidade de Tucumã, sudeste do Pará.
Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Quatro pessoas
foram presas em flagrante na operação e irão responder por crime contra a
ordem econômica e crime ambiental sem direito à fiança.
A ação policial, realizada em parceria com a Polícia Civil, é
continuidade da operação, cuja primeira fase foi deflagrada, em novembro
do ano passado, quando outras quatro pessoas foram presas por
envolvimento em extração ilegal de ouro no núcleo urbano do município.
Segundo o delegado Antônio Miranda, titular da Superintendência Regional
da Polícia Civil no Araguaia Paraense, a operação foi deflagrada após
representação junto à Justiça feita pelo delegado titular da Delegacia
de Tucumã, William Crispim. Ao todo, seis mandados de busca e apreensão
expedidos pela Justiça para apurar crime praticado por compradores de
ouro ilegal em constante atividade no município.
Foram presos Félix Alves Bezerra, Valdemir de Oliveira Ferreira, Bruno
Gomes da Cunha e Júlio da Silva, proprietários e responsáveis por
estabelecimentos de venda do produto. Ainda, durante a operação, foram
apreendidos cerca de R$ 100 mil em dinheiro, um quilo e meio de ouro
natural e em torno de três quilos do mercúrio-líquido vulgarmente
conhecido como azougue, que é nocivo à saúde humana e ao meio-ambiente.
Foram apreendidas também diversas balanças digitais de precisão usadas
na pesagem do ouro. A operação, detalha o delegado Miranda, vai
continuar e contará com desdobramentos em novas fases para desbaratar a
organização criminosa responsável pela extração ilegal de ouro. A
operação contou com policiais civis da Superintendência do Araguaia
Paraense, do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Redenção e da
Delegacia de Conflitos Agrários (DECA) de Redenção, com apoio da Polícia
Federal do município.
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