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Cooperativa de moveleiros de Parauapebas estima gerar cerca de 400 empregos até dezembro desse ano

De acordo com Sérgio Ferreira, presidente da Coopmasp, esses empregos devem ser gerados gradativamente, a medida que toda a madeira do convênio chegue ao local.

Sem dúvidas a conquista por uma oportunidade de emprego é o anseio de boa parte da massa de desempregados de Parauapebas. Talvez por isso o Projeto Madeira Legal, desenvolvido pela Cooperativa da Indústria Moveleira e Serradores de Parauapebas (COOPMASP), em parceria com a Vale, Prefeitura e ICMbio, esteja tão em evidência, já que a previsão da Cooperativa é que pelo menos 400 empregos sejam gerados até o final deste ano.
De acordo com Sérgio Ferreira, presidente da Coopmasp, esses empregos devem ser gerados gradativamente, a medida com que os dois mil metros cúbicos de madeira, já devidamente doados pela Vale cheguem à sede da cooperativa. “Temos em nosso pátio 100 metros cúbicos dessa madeira. Não serramos ainda pois estamos aguardando a chegada de pelo menos duas novas cargas para termos um bom estoque. Queremos começar a serrar e a distribuir a madeira e não parar mais”, disse Sérgio Ferreira, acrescentando que a previsão é que a serraria entre em total operação em 20 dias.
Segundo os dados da Cooperativa, a matéria prima responde por cerca de 60% dos custos do móvel. Antes da doação da Vale, os moveleiros tinham dificuldade de conseguir material para trabalhar. “Apesar da madeira ser doada pela Vale, haverá o custo de transporte e da serraria. Estamos tentando um convênio com a Prefeitura para tentar subsídio com esse transporte, haja vista que estaremos gerando emprego e renda. Se não conseguirmos fechar esse convênio a Cooperativa vai tentar bancar esse transporte com o recurso da serraria”, afirmou o presidente.
A Coopmasp conta com 90 moveleiros que deverão receber pouco mais de 15 metros cúbicos de madeira, do total doado até então. Eles deverão arcar com o custo da serraria. “A ideia é que essa madeira venha movimentar o caixa da cooperativa, pois será cobrado um valor por metro cúbico cortado. Para se ter ideia, as serrarias de fora do polo cobram R$ 150,00 para serrar um metro cúbico de madeira e o moveleiro ainda tem que pagar o frete. Aqui, a madeira será cortada praticamente dentro do quintal de cada movelaria. Isto reduzirá consideravelmente o custo”, disse Sérgio Ferreira.
A ideia da presidência da Cooperativa é que os resultados financeiros alcançados com esses primeiros dois mil metros cúbicos sejam revertidos em investimentos de melhoria, em estrutura, como a criação de uma central de compras que possibilite a aquisição de insumos, como o selador, com preço mais em conta, para os cooperados.
“Eu acho que essa madeira está chegando em um momento muito bom. Estamos mais conscientes, por que sentimos falta de matéria-prima por muito tempo e hoje a gente sabe valorizar a madeira. Nossa ideia é que até o pó de serra seja valorizado, aquele resto que fica será utilizado em cerâmica. Os pedacinhos de madeiras, vamos doar para os artesões de Parauapebas, queremos aproveitar ao máximo”, afirmou Sérgio Ferreira.
Tipos de madeira
De acordo com dados da Cooperativa, atualmente em Carajás tem mais de 40 mil metros cúbicos de madeira retirada e na Floresta tem mais de 100 espécies, sendo que as predominantes são: Cedro Arana, Angelim e Castanha. “Se soubermos trabalhar isso, teremos um projeto sustentável, duradouro, ecologicamente correto”, disse Sérgio Ferreira.
Fase experimental
Na sexta-feira (14) iniciaram os teste da serraria do polo moveleiro. As máquinas foram todas ajustadas para que as toras de Jatobá e Pequi pudessem ser cortadas dentro da precisão necessária. Todo o movimento foi acompanhado por Jhonata Pereira Bernardes, mais conhecido como Mato Grosso, que possui uma marcenaria instalada no polo moveleiro.
“As medidas estão todas ajustadas e a madeira está passando por um corte correto, chegando ao desperdício zero. Essa é uma madeira sadia e dará um móvel de qualidade”, disse o empresário entusiasmado.
A Cooperativa identificou a madeira dentro do padrão, rodo, ponta e espécie, tomando o cuidado de seguir as especificações das origens do Projeto Madeira Legal, além de garantir a proteção da serra e dos funcionários. Foram serradas apenas duas toras, cerca de quatro metros cúbicos de madeira, em fase experimental. Segundo Sérgio Ferreira, por meio desta primeira experiência será possível saber como proceder nos próximos cortes. (Com informações da Ascom Coomasp

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