Cerca de 30 municípios paraenses aderiram à greve nacional dos funcionários dos Correios nesta quarta-feira (20), informou o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos do Estado do Pará (Sincort/PA). Entre os municípios afetados, estão Belém, Marituba, Castanhal, Paragominas, Parauapebas, Marabá e Santarém. Segundo Israel Rodrigues, presidente do Sincort/PA, a expectativa é que outras cidades participem da greve, que segue por tempo indeterminado.
De acordo com Israel, os setores mais afetados são da área de distribuição, com os carteiros; operadores de triagem e transbordo e atendentes. “Por volta de 70% dos servidores da área de distribuição paralisaram as atividades e, com isso, os serviços dos Correios no Pará estão afetados”, explica.
O sindicato destacou que são mais de 50 dias sem resposta, já que as propostas de negociação tiveram início no dia 1º de agosto. Entre os motivos da paralisação das atividades, estão o fechamento de agências pelo Brasil, mudanças de plano de saúde, ameaça de demissão, privatização, corte de investimentos públicos, redução de funcionários e falta de concurso público.
Dentre as reivindicações propostas pela categoria, estão 8% de reajuste salarial, com aumento de R$300 linear e reajuste de 10% dos benefícios. “O Correios negou qualquer reivindicação solicitada e não levou em consideração nenhuma delas. Além disso, mais de 26 cláusulas de direitos sociais foram retirados na contraproposta e nenhum reajuste econômico foi proposto”, destaca o presidente do Sincort/PA.
Em nota, os Correios informaram que a “paralisação parcial, iniciada nesta quarta-feira (20), por alguns sindicatos da categoria, não afeta os serviços de atendimento dos Correios. Até o momento, todas as agências, inclusive nas regiões que aderiram ao movimento paredista, estão abertas e todos os serviços estão disponíveis. Nesses locais, a empresa já colocou em prática seu Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos à população”.
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