Espremidos entre produtos de origem mineral, carne e boi vivo são as duas principais preciosidades do reino animal paraense. China abocanhou 42% da produção, majoritariamente minério de ferro.
Com as commodities minerais dominando a pauta, as exportações paraenses totalizaram 2,2 bilhões de dólares no acumulado dos dois primeiros meses deste ano. As informações foram levantadas com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu na plataforma de dados do Ministério da Economia. Ao todo, o Pará possui uma cesta composta por 251 produtos geradores de divisas.
No primeiro bimestre, oito dos dez produtos exportados pelo estado saíram da mineração. Os minérios de ferro (1,36 bilhão de dólares exportados) e cobre (284,3 milhões de dólares) mais a alumina (154,4 milhões de dólares) respondem, juntos, por 82% do movimento financeiro do total das vendas paraenses. Além deles, integram o pacote o minério de manganês (63,3 milhões de dólares), o minério de alumínio (38,1 milhões de dólares) mais alumínio bruto (35 milhões de dólares), caulim (30 milhões de dólares) e ferroligas (26,2 milhões de dólares).
Os principais representantes da balança comercial paraense que não integram o pacote de produtos de mineração são a carne bovina congelada (29,4 milhões de dólares) e o boi vivo (24,5 milhões de dólares). O Pará também é grande exportador de insumos de origem vegetal, como madeira, pimenta e óleos.
Em termos de destino das exportações, a China é o lugar para onde seguem 42% dos produtos da terra. Os chineses compraram 934 milhões de dólares do Pará, majoritariamente minério de ferro. Em seguida, os malaios compraram 184,5 milhões de dólares, enquanto os alemães importaram 128,3 milhões de dólares do Pará. Japão (94,7 milhões de dólares), Omã (74,3 milhões de dólares) e Estados Unidos (69,8 milhões de dólares) completam o time de grandes mercados consumidores da cesta paraense.
Confira o ranking dos 20 produtos mais exportados nos primeiros dois meses de 2019:
https://www.zedudu.com.br/exportacoes-do-para-totalizam-22-bilhoes-de-dolares-no-primeiro-bimestre/
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